PALAVRAS... elas nós fazem rir ou chorar. Podem ferir ou
curar. Oferecem-nos esperança ou desolação. Com palavras, podemos
expressar nossas intenções mais nobres, e também nossos desejos mais
profundos.
De melodias, a poesias, músicas e ofensas... podemos ouvir, sentir e ver que tudo são palavras...
Ao longo da história humana, nossos maiores líderes e pensadores
usaram o poder da palavra para transformar nossas emoções, recrutarnos
para suas causas, e moldar o curso do destino. As palavras podem não
apenas criar emoções, mas também criam ações. E de nossas ações fluem
os resultados de nossas vidas. Quando Patrick Henry se levantou diante
dos outros delegados americanos no século XVIII e declarou ‘‘Não sei que
curso os outros podem seguir, mas quanto a mim. dêem-me a liberdade,
ou dêem-me a morte!”, suas palavras atearam uma tempestade de fogo
que impulsionou o compromisso de nossos antepassados em extinguir a
tirania que os reprimira por tanto tempo.
A herança privilegiada que partilham hoje, foram criadas por
homens que escolheram palavras que moldariam as ações de gerações
subseqüentes:
Quando, no curso dos eventos humanos, torna-se necessário
para um povo dissolver os vínculos políticos que o ligavam a
outro...
Essa simples declaração de independência, essa reunião de
palavras, tornou-se o veículo de mudança para uma nação.
O impacto das palavras, é claro, não se limita ao um país.
Durante a Segunda Guerra Mundial, quando a própria
sobrevivência da Grã-Bretanha se encontrava em jogo, as palavras de um
homem ajudaram a mobilizar a vontade do povo inglês. Já se disse uma
vez que Winston Churchill possuía a singular capacidade de enviar a
língua inglesa à batalha. Seu famoso chamado a todos os britânicos para
tornarem aquela sua “melhor hora” resultou em coragem incomparável, e
acabou com a ilusão de Hitler sobre a invencibilidade de sua máquina de
guerra.
A maioria das convicções é formada por palavras... e pode também
ser mudada pelas palavras. A visão da igualdade racial
foi sem dúvida moldada por ações, mas essas ações foram inspiradas por
palavras arrebatadas. Quem pode esquecer a comovente exortação de
Martin Luther King Jr., ao partilhar sua visão: “Eu tive um sonho de que
um dia esta nação haverá de se elevar, e viver o verdadeiro significado de
seu credo...”
Muitas pessoas conhecem o papel poderoso que as palavras
desempenharam na história, do poder dos grandes oradores para nos
emocionar, mas poucos conhecem o seu próprio poder para usar as
mesmas palavras a fim de desafiar, ousar e fortalecer seu espírito, levar à
ação, e procurar as riquezas maiores dessa dádiva a que chamamos
vida.
Uma seleção eficaz de palavras para descrever a experiência de
nossas vidas pode expandir nossas emoções mais fortalecedoras. Uma
seleção de palavras inferior pode nos destruir, com a mesma certeza e
rapidez. A maioria das pessoas faz opções inconscientes nas palavras que
usa, avançamos como sonâmbulos pelo labirinto de possibilidades à nossa
disposição. Compreenda agora o poder que suas palavras comandam, se
apenas as escolher com sensatez.
Que dádivas são esses símbolos simples! Transformamos essas
formas singulares a que chamamos letras (ou sons, no caso da palavra
falada) numa excepcionai e rica tapeçaria de experiência humana.
Proporcionam-nos um veículo para expressar e partilhar nossa
experiência com outras pessoas, contudo, a maioria não compreende que
os palavras que você habitualmente escolhe também afetam como se
comunica consigo mesmo, e assim o que experimenta.
As palavras podem ferir o ego ou inflamar o coração... podemos
instantaneamente mudar qualquer experiência emocional pela simples
escolha de novas palavras para descrever a nós mesmos o que sentidos.
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