domingo, 12 de junho de 2011

Casamento - Fim do romance ?


Alguém um dia inventou, que amor se garante com contrato e anel do dedo.
E a gente se acostumou tanto com essa idéia, que raramente paramos pra pensar em quão bizarro é esse hábito. É como comprar uma casa, um carro... precisa de assinatura e até de testemunha (aqui entra, se fosse bom, não precisaria né ?, pois é). Mas, no final das contas, isso garante alguma coisa? (tu pensa, pensa, mas no final somente sai uma risada sarcástica)...
Dá pra entender, que no passado, se não tivesse assinatura e o relacionamento acabasse, não tinha divisão de bens justa, e as mulheres, que geralmente não trabalhavam fora, se davam muito mal nessa história. (é, aqui é o momento em que tu bate no peito e grita, viva o feminismo, pois bem ¬¬)... Mas hoje, com todas as leis que reconhecem união estável, não é preciso papel passado pra cada um ter seus direitos se o casamento não der certo, mas então, porque diabos, continuamos com essa história de contrato mesmo? (sim, é, porque ?)

Vamos considerar que o raciocíno acima não te convenceu e você acha super importante selar seu amor com testemunhas, papel passado, casa e conta conjunta e ainda vale dar uma questionada nos moldes e imposições que nos fazem pensar que casar e morar em casas separadas é coisa de gente doida.
O ideal de amor romântico que surgiu lá trás e que perdura até os dias de hoje afirma que duas pessoas que se amam devem estar juntas 100% do tempo... o que, digamos de passagem, é uma afronta a nossa sagrada individualidade. Viver muito perto de alguém pode ser sufocante, daí o numero exagerados de divórcios que presenciamos todos os dias.

O modelo perfeito na minha visão seria: (adotado na familia até)... Vocês moram perto ou muito perto, do tipo cada um em um andar do prédio. Cada um com a sua casa, suas coisas e seu tempo. Podem passar o tempo que quiserem juntos, mas cada um sempre tem pra onde voltar quando bate aquela vontade de ficar sozinho. Se bater a saudade forte, vale combinar...“estou de mudança pra sua cama por um mês”. Dá pra continuar dormindo de conchinha quando quiserem, mas com uma deliciosa  fulminante diferença... não tem obrigações na jogada.

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