sábado, 23 de abril de 2011

Rapport

Imagine pessoas de crenças, culturas, costumes e filosofias diferentes, convivendo juntas, é um pouco dificil, mas não impossivel, embora, quando a afinidade não flui, dificilmente há o rapport.
Comecei criando uma teoria de fluxo inconsciente pra explicar como as pessoas criam a imagem das outras, a convivência cria rapport, mas também o destrói, pois rapport é uma relação entre afinidade emocional, confiança mútua, visão do mundo especifica, padrões e expectativas futuras em relação a compatibilidade, bem, duas pessoas totalmente diferentes dificilmente conviveriam por muito tempo (leia-se rockeiro e pagodeira no mesmo teto, somente um exemplo) pessoas tem padrões mentais diferente, tu nunca conseguirá rapport usando apenas a forma de como tu vê o mundo, eo rapport será falso, caso somente espelhe a forma da visão do mundo do outro, bem, pode ser entendido como o estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em uma relação.
Ter um bom rapport com o outro pode conduzir a uma situação de aceitação incondicional de uma sugestão, bem, isto é devido ao nível de confiança que vem com o rapport, aquela sensação de sentir-se confortável na presença de uma pessoa, e se houver confiança suficiente, então o outro estará aberto a aceitar o que você tem a dizer, basta pensar sobre como isto funciona para você… se seu melhor amigo ou o cônjuge recomenda algo, você estará muito mais disposto a aceitar a sugestão do que se a opinião vier de um completo desconhecido, criamos circulos sociais, as pessoas que dele fazem parte, são geralmente as que mais nos relacionamos e mantemos contato, por que ? (se tu pensou que foi devido a eles(a) serem os unicos que você tem como contato, pensou errado, bem não totalmente errado, afinal todos foram desconhecidos antes de se tornarem amigos, pois é), acontece simplesmente quando há uma forma de fazer tudo fluir para que tudo dê certo, relacionamentos amorosos também acontecem com rapport, e também mudam devido a orientação de fluxo que o rapport sofre ao logo do tempo, das atitudes e comportamentos, e lógico, da idealização errônea...

 Rapport é fascinante, tudo muda em relação ao nível que o mantemos, há muita coisa que ainda há para discutir sobre o mesmo, em meu livro, Rapport: conceitos sociais* (breve).

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